sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Piada














By: maki

Resultados do Tokyo International Anime Award 2010

By: maki

Mamoru Hosoda

A nona edição do Tokyo International Anime Awards, premiação referência da animação japonesa, anunciou no começo da semana os seus vencedores, que serão agraciados em uma cerimônia a ser realizada no dia 27 de março, durante o Tokyo Anime Fair. Entre os vencedores, o destaque ficou com Summer Wars, de Mamoru Hosoda, que venceu em 7 categorias.

Animação do Ano: Summer Wars
Melhor Anime para a TV: K-ON! e Higurashi no Eden
Melhor OVA: Eve no Jikan
Melhor filme estrangeiro: Wall-E
Melhor filme animado: Summer Wars
Melhor diretor: Hosoda Mamoru (Summer Wars)
Melhor trabalho original: Hosoda Mamoru (Summer Wars)
Melhor roteiro: Okudera Satoko (Summer Wars)
Melhor direção de arte: Takeshige Yoji (Summer Wars)
Melhor character design: Sadamoto Yoshiyuki (Summer Wars)
Melhor dublador: Kamiya Hiroshi (Bakemonogatari)
Melhor música: Sagisu Shiro (Evangelion: 2.0 You Can (Not) Advance)
Melhor Trabalho de Estudante: “Fumiko no Kokuhaku (Youtube)” de Ishida Hiroyasu e “Gardien de Phare” de Rony Hotin
Grand Prix: Tokyo Fantasia
Prêmio de excelência: The TV Show, Dust Kid
Prêmio especial: Urz
Prêmio Tokyo MX: Shoe
Prêmio Tokyo Big Sight: Atomic World

Fontes: Shoujo Café e Anime News Network

Cosplay: mascarados o ano inteiro

É uma tendência japonesa com cada vez mais adeptos em Portugal. No cosplay (costume play) há uma linguagem própria, fatos feitos pelos participantes, convívio. Põem-se máscaras por um dia. Tantas vezes por ano quantas se quiser. Clique para visitar o canal Life & Style.

Quem ali passasse, naquele sábado frio de Inverno, não tinha como não deter o olhar. A zona junto à porta da Central Comics, uma loja de banda desenhada no Porto, fervilhava com dezenas de jovens fantasiados das mais diversas maneiras. Estava um dia gélido, mas isso não impedira muitos destes miúdos de irem trajados a rigor para um encontro de cosplay. Cos... quê? Cosplay, a tendência japonesa - abreviatura de costume play - que consiste em encarnar uma personagem das séries de anime (animação japonesa) ou manga. Os participantes vestem-se conforme a figura que querem assumir - e são milhares as possibilidades -, com fatos feitos por si, e participam em concursos.

Nestes convívios, os jovens partilham o mesmo código. São rapazes e raparigas entre os 15 e os 30 anos, que cresceram com o universo das séries japonesas na televisão e que andaram a investigar mais na Internet. O cosplay chegou há uns anos a Portugal e foi crescendo, devagarinho. Hoje, há eventos em muitas cidades, incluindo um grande encontro anual em Lisboa, na altura do Carnaval. E tem uma legião crescente de adeptos. Hugo Jesus, da Central Comics, garante que serão seguramente uns 500 os jovens portugueses que praticam cosplay, a julgar pelos fóruns e pelas pessoas que aparecem nos concursos. "E a tendência é para aumentar."

Dentro da loja, mergulha-se num mundo paralelo. Cruzamo-nos com Maids, Lolitas, Misas, Nyus, Sijuro Hikos, Squall Leonharts e Soras, personagens de manga e dos jogos da PlayStation. Gente com cabelos compridos cor-de-rosa e orelhas de gato passa por guerreiros de espada e criadas trajadas a preceito. É um universo cifrado, incompreensível para quem está de fora, com uma linguagem própria, de uma geração que saltita agora de contentamento diante de cromos autocolantes e de bonecos com os seus heróis alinhados nos escaparates. Se uns estão mascarados de criada ou de super-herói, outros que parecem disfarçados estão vestidos deles próprios - e outros que parecem vestidos deles próprios, de calças de ganga e t-shirt, estão fantasiados. Ângela Pata vem vestida de Maid (Criada) - saia vermelha, avental, touca... Comprou o fato no eBay, onde "há muitos vendedores especializados em cosplay", mas outros dois costurou-os ela, como mandam as regras do jogo. Noutro concurso, fez de Lolita, "uma manager de uma banda de música de heavy metal, da série japonesa 'Detroit Metal City'". Esclarecidos?

"A minha mãe sabe e até gosta"

Esta lojista de 26 anos iniciou-se no cosplay há dois, embora conheça o universo há mais tempo, da televisão - o "Sailor Moon", o "Dragonball". Descobriu estes eventos através da Internet, e desde então conheceu muita gente. O que Ângela acha mais interessante na "história das máscaras" é "trazerem à tona aspectos da personalidade que nem sempre estão à superfície". Veio de Aveiro com a irmã mais nova, que introduziu na 'modalidade'.

Daniela, estudante do 8º ano, está a fazer cosplay de Nyu ou Lucy, "uma personagem de um anime que mata muita gente e depois se esquece" (!). Ela gosta particularmente do facto de esta personagem - cabelo rosa comprido, orelhas de gato, brilhantezinho azul num dente - "ser boa e má". Noutro cosplay, vestiu-se de Misa Misa (da série "Deathnote"), "uma modelo gótica que se apaixona por um rapaz, Kira, que tem um livro, e quando ele lá escreve o nome de alguém, passados 40 segundos, essa pessoa morre". Daniela gosta de conviver com esta gente, "pessoas animadas, muito fixes". "A minha mãe sabe o que isto é e até gosta. Alguns amigos já viram animes comigo, mas ainda têm vergonha de se vestirem assim e virem para aqui."

Cosplay: mascarados o ano inteiro
Anda uma outra Misa por ali. É Luísa Castro, de 16 anos, que faz o seu primeiro cosplay. "Conheço isto desde pequenina. mas só desde os 14 me interesso mais", explica. "Porque é que venho de Misa? Porque me identifico um bocadinho com ela. Acho-a muito bonita, gosto do que ela faz na história. E ela é muito apaixonada pelo namorado", suspira.

Hugo Santos, estudante universitário de informática, é repetente. De 'ferida' vermelha a meio da testa, encarna Squall Leonhart (da série "Final Fantasy", um jogo da PlayStation), "um solitário que vive num orfanato e tem dificuldade em ligar-se às pessoas". Na mão, traz uma gunblade (espada) com mais de um metro de comprimento. "Foi feita mais pelo meu pai do que por mim. Pegámos numa placa de madeira, recortámo-la, pintámo-la de prateado. Outro bocado da arma foi feito pela minha ex-namorada, que também conheci no cosplay. O namoro durou um ano e meio. Ela fazia de Rinoa, a namorada do Squall no 'Final Fantasy'..."

O desfile das estrelas

Mas nem só de sub-20 vive o cosplay. Bruno Nunes é o "filho mais velho". Aos 29 anos, continua a achar graça a um universo totalmente incompreensível para os seus amigos. Hoje, encarna a personagem de Seijuro Hiko, mestre espadachim que ensina a Kenshin o estilo hiten mitsurigi (uma forma de esgrima). "Há anime para crianças, para adolescentes (Shonnen), masculino, feminino (Shoujo)... E há manga para crescidos (Seinen). Aumenta o grau de violência, de coerência, o conteúdo sexual", explica. "No cosplay vejo diversão, conheço pessoas com os mesmos interesses. E, por um dia, saio completamente da minha realidade."

Ao fim da tarde, o concurso está prestes a começar. Dez cosplayers preparam-se para desfilar. Cá em baixo, dezenas de espectadores e fãs incentivam-nos. Ouvem-se gritos de impaciência. Os fotógrafos disparam os flashes. Dá ares de desfile a sério... Krory - Ricardo Dias, 20 anos - foi um dos últimos a chegar, mas é veterano. Este é o seu quarto concurso. Há dois anos que faz cosplay. "Como adoro teatro, gosto muito da ideia de encarnar personagens. Esta - Krory, do 'D. Grey Man' - é bastante emotiva e complicada. Gosta de uma mulher que é um demónio e não sabe se a há-de matar ou não... Identifico-me bastante, a nível emocional", confessa.

Começa o desfile. Uns descem as escadas com ares de manequim bamboleante, rodando capas, sacando espadas, parando em frente às objectivas. Outros, mais insípidos - as tais personagens vestidas de calça de ganga e t-shirt branca -, arrebatam a plateia como se fossem pop stars... Muitos posam com o V de vitória. O vencedor será anunciado no dia seguinte - é Krory, o amante de teatro. O 'teatro' desta geração não tem tábuas nem palco. Mas é saudável e criativo.

Publicado na Revista Única do Expresso de 13 de Fevereiro de 2010

By: Maki

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Anime em Destaque

Bakemonogatari.

Resumo:

Produzido por Nisio Isin, Bakemonogatari conta a história de Koyomi Araragi, um cara aparentemente normal que certo dia vê uma amiga de classe chamada Hitagi Senjouhara caindo do céu. Ele por sua vez, com o intuito de pegá-la, estende os braços em direção à garota e quando ela cai, ele descobre que a tal garota é extremamente leve, praticamente sem peso. Depois de várias coisas envolvendo os dois, cada um acaba descobrindo o segredo do outro e então começa uma série de acontecimentos onde Araragi irá se envolver com diversos estudantes, cada um com um mistério sobre natural diferente envolvendo os mesmos.

Para falar de Bakemonogatari, precisamos juntar várias coisas: Pegue as câmera e ângulos sensacionais do estúdio ufotable, junte com a mente do diretor de Maria+Holic, pegue cenários no maior estilo ef - a tale of memories, coloque uns vampirinhos e outras coisas sobrenaturais do folclore japonês que você vai ter Bakemonogatari. É meio estranho, até porque segundo o que foi anunciado do anime, ele seria composto de várias pequenas histórias envolvendo Araragi sendo essas histórias adaptações de duas light novels da autoria de NisiOisiN.

O anime, assim como outras produções do SHAFT tem vários elementos bem característicos do estúdio como mudança repentina de cenas e bastante diálogos entre os personagens tendo uma trilha sonora de fundo bem interessante de se ouvir. A parte visual de Bakemonogatari é linda, com cenários muito bem trabalhados e um character design fenomenal.

O enredo do primeiro episódio foi bom do começo ao fim pois é tudo tão bom que você se vê envolvido na história querendo saber mais sobre cada personagem e ao mesmo tempo fica admirando a obra-prima que é essa animação. Apesar da demora até dos subs gringos em legendar a série, tentei ver o minimo de imagens possíveis da mesma para ter uma surpresa quando fosse assistir e foi exatamente o que aconteceu. Que anime lindo de se assistir.

Download:

O anime possui 15 episódios, sendo que 12 foram exibidos pela TV e 3estão sendo lançandos direto na web. Você baixar pelo seu site ou pelo AviDown, lá você também pode encontrar os episodios da web, o que pode não acontecer em outros sites...

AMVs:

Para vocês terem uma ideia de como é o anime, assistam alguns videos...







By: Maki

J-Music - Anime de música e música de anime!

Vamos falar sobre animes com a temática músical. Romance, dor, sucesso, traição,comédia,drama, estilo, amizade,é dificil não colocar todos esses adjetivos em animes musicais, confira abaixo uma pequena lista desses animes:

Gravitation

Essa comovente história de amor entre Shuichi Shindou e Yuki Eiri, agrada principalmente aos fãns de Shonen-Ai. A história começa com Shuici que junto com seu amigo formam a banda BAD LUCK, porem a jornada ao sucesso não será mais a mesma quando ele conhece Yuki um rapaz muito frio. Quem gosta de comédia romantica com certeza vai adorar ver este OVA de 12 episodios. O mangá inclusive foi lançado por aqui via JBC.


Full Moon Wo Sagashite

Vamos começar falando sobre a historia de Arima pela busca de seu sonho: Se tornar uma grande cantora, e reencontrar um amor do passado. A historia seria bem novelesca se não fosse pela participação de 2 adoráveis Shinigamis, e pela personagem ter uma grave doença e tendo o prazo de um ano para sua morte. O que você faria se tivesse um prazo para o fim de sua vida? Arima vai lutar para alcançar seus sonhos, custe o que custar.

O anime é bem bacana e muito cativante. As músicas são bacanas e calminhas seguindo o padrão POP, quem gosta de romance, comédia e música é uma excelente pedida. O anime é composto por 52 episódios que é a adaptação de 7 volumes de mangá.


Beck
Com 33 volumes de mangá e um anime de 26 episódios produzidos pelo estúdio Madhouse, a animação prende o telespectador do começo ao fim. Um grupo de 5 garotos formam uma banda de Rock, e enfrentam todas as dificuldades para alcançarem o sucesso. Uma historia que pode ser a sua.

O mais bacana de tudo são as influencias musicais que são ouvidas/citadas no anime como: Sex Pistols, The Beatles, Nirvana, entre outros. Mesmo que você não curta, dê uma olhada. Além do anime e do mangá BECK ganhou uma versão em Live Action, quem se interessou procura no You TUBE e veja uma infinidade de vídeos.


K-On!
Uma historia parecida com Beck, porém com 4 garotas como protagonistas. As estudantes do ensino médio são integrantes do clube de música, que estava prestes a terminar, se um quarto membro não fosse encontrado. O pior é que a quarta integrante não sabe tocar nenhum instrumento. Muita confusão e músicas dançantes esperam o telespectador desse anime. Recentemente o anime ganhou sua Segunda Temporada, que promete ser melhor que a primeira.

La Corda
Baseado em um game de relacionamento (tipo The SIMS) voltado ao público feminino, o anime conta com um belíssimo character design. Como o game era voltado ao publico feminino Logicamente os rapazes são o ponto forte da animação. A história é simples: Uma garota recebe o dom da música de uma fada, e com esse dom a tal garota vai atrair muitos marmanjos apaixonados. E o dom musical não é Rock, não é POP, e muito menos AXÉ, ela ganha o dom de tocar violino, e o ponto forte das músicas do anime são do estilo musical CLÁSSICO. Isso mesmo, um anime sobre música clássica. Muito Piano, Violino, Violão.


NANA
NANA está no caminho de se tornar um clássico, além de ser um dos Shoujos mais vendidos do mundo, a franquia conta com mangá (ainda em publicação), anime, filme em Live Action, Games, CDs, e vários outros produtos. A historia gira em torno de duas garotas com o mesmo nome: Nana. Ambas tem personalidades diferentes, mas se mudam para Tokyo em busca de emprego, e uma vida adulta longe da familia.

Uma das Nanas já teve banda e manda muito bem no gogó. Ao longo do anime duas bandas são formadas: Black Stones e Trapnest. As musicas do anime são incríveis, e os personagens além de serem estilosos tem muita atitude. Quem curte música, romance, drama, e rock não pode deixar de ver, pois o anime não deixa nada a desejar. Os 47 episódios tem excelente qualidade, desde as cenas de Show, até o design dos personagens. IMPERDÍVEL !


Anime Songs

Todo fã de anime, sabe pelo menos uma anime song de seu anime favorito. São as que tocam nas vinhetas de abertura e de encerramento, nos momentos tristes e nos momentos de ação. Não é surpresa que essas músicas sejam lançadas em CD, colocadas em AMV's e vídeos pela internet.

O mais interessante delas é o seguinte: as músicas que são escolhidas para ser abertura e encerramento de anime, não são produzidas SOMENTE e DIRETAMENTE para tal produção. As anime songs são músicas que tocam em rádio e que, por ventura, foram escaladas para constituir a trilha sonora da animação, assim como ocorre com as novelas aqui no Brasil.


Rapidinhas:

A banda Versailles vai sair em turnê e, é bem provável, que eles venham ao Brasil em Junho, o Show será em São Paulo. Detalhe a banda tem o "Visual-Kei " como estilo.

A banda BackStreet Boys gravou um clip no Japão, esse clip está entre os mais pedidos de "Tops" de canais como MTV, e de rádios. Quem não curte a banda tem que ver o clip pelas cenas e locais onde o clip foi gravado, a música é bem bonitinha e se chama "BIGGER".

By: Maki

sábado, 13 de fevereiro de 2010

RPG online

Carteirinha Ninja - Naruto Game



eu sou novo nesse jogo como vc pode ver, mais e muito legal, eu recomendo. Vamos lá vire um ninja vc tbm. rsrs

link >> http://narutogame.com.br

By: maki

Por Dentro do Assunto: Shonen Vs. Shoujo







De um lado do ringue, os sayajin de Dragon Ball, e do outro, as sailors de Sailor Moon. Aliado aos sayajin, temos os piratas de One Piece, os shimigami de Bleach e os samurais de Samurai X. Já do lado das sailors, temos a Card Captor, Sakura, as guerreiras de Pretty Cure e as gatinhas de Tokyo Mew Mew.


Está declarada a guerra dos sexos no mundo dos animes!
Brincadeiras a parte, a coluna Por Dentro do Assunto traz dois gêneros de animes e mangás que, de longe, são os mais queridos. Protejam as canelas, porque a porrada inter-animada vai começar!


Quem é macho assiste Shonen

Lutas de tirar o fôlego, sangue, decaptação, orgulho, honra, esportes, conflitos físicos e psicológicos: esses são os principais temas e adjetivos que se encaixam nos shōnen. Os shōnen são, sabidamente, uma grande potência quando os assuntos são sucesso e venda de produtos. Um a zero pros rapazes.
Os sucessos ou as tais "modinhas" sempre vêm de alguma produção cujo gênero é shonen. Os Cavaleiro do Zodíaco, Dragon Ball, Yu Yu Hakusho e Naruto foram e são modinhas.

Por meio da internet, logo um shonen de sucesso no Japão fica conhecido pelo mundo e os fãs compram tudo que tem a cara dos personagens.
Mesmo quem não gosta de animes de luta deve admitir que, graças a Os Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball no Brasil, foram exibidos mais animes e vendidos mais mangás. Apesar de os shonen citados dependerem de porrada, nem todos são farinha do mesmo saco. São exemplos de sucessos que não se apoiam em luta Fullmetal Alchemist e Death Note.


Os dois lados da moeda

Os mangás (mais frequentemente, os shonen) viram animes quando vendem bem e estão na sua melhor fase. Mangás costumam demorar anos para terminar, enquanto os animes se encerram em bem menos tempo. Quando os eventos do anime alcançam os do mangá, são criadas os tão odiados fillers, sequências de episódios criados só pra "encher" a história e lucrar com jogos, OVAs, filmes, live actions e brinquedos, além dos DVDs com episódios a mais. Isso traz aos shōnen a fama de serem longos.

Quanto mais capitulos no mangá, mais fillers tem o anime. Muitas vezes por pressão, os autores perdem o ritmo e os numerosos episódios tornam-se chatos.
Obviamente, muitos fãs se irritam com o rumo que animês longos demais levam.

Em Naruto, Kishimoto que anda se perdendo, e, em InuYasha, Rumiko Takahashi havia se perdido, encontrando-se novamente só após muitos anos.
Muitas vezes o mangá se encerra anos depois da serie animada, deixando o anime sem final ou com a história seguindo outro rumo e com um final diferente do mangá. No entanto, há animes que seguiram depois da série de TV, como o Inuyasha Final Act e o OVA da fase final de Samurai X.

Outro ponto negativo dos shonen é quando um autor "bebe da fonte" do outro.
Quem viu Yu Yu Hakushô sabe os desafios que Yusuke passou para ser sucessor da mestra Genkai: uma competição para medir habilidades e niveís espirituais, atravessar uma floresta cheia de desafios e lutar um contra o outro. Agora, vejamos os desafios do exame Chūnin do anime Naruto: uma prova onde os ninjas mediar habilidades de conseguir informações, atravessar uma floresta cheia de desafio e lutar um contra o outro!


Amor e Shoujo

Muitos pensam que os shoujo não passam de novelas animadas, mas trazem muito mais do que romances bobos e lágrimas de graça. Os shoujos carregam o fardo de serem consideradas produções de enredo fraco e de história pouco atrativa. Por isso, muitos deixam de assistir a essas produções, especialmente nos cosplays. Só pela arte e pelos traços, os shoujo já merecem ser vistos. Japoneses já são caprichosos; mulheres, então... Cenários de tirar o fôlego e roupas que geram moda.

Os shoujos acabam prendendo mais a atenção que os shonen. A cada capítulo, coisas sutis mudam o curso da história. No caso dos shonen, intermináveis lutas, como a dos sayajin contra, cansam e enjoam o espectador.
Um ponto positivo para os shoujo são seus personagens, mais explorados no coração do que no físico. Os personagens dos shoujo se apaixonam, são imperfeitos e passam por conflitos psicológicos, como o das Guerreiras Mágicas de Rayearth, por terem matado a princesa Esmeralda.

Além disso, nos shoujo temos os romances mais impossíveis: Sakura acha que gosta de Yukito, porém Yukito gosta de Tōya, irmão da Sakura; além disso, Sakura descobre gostar de Shoran, que já tem como pretendente sua prima e colega de Sakura, Mei.
Os shoujos, infelizmente, não viram febres como os shonen, principalmente no Brasil. O último shoujo de considerável sucesso foi Sakura Card Captors, no começo dos anos 2000.

Muitos otakus sofrem preconceito por gostarem do gênero oposto ao seu sexo. O fato de rapazes acompanharem shoujo e vice-versa mostra que tais fãs têm a "mente aberta" e busca outros tipos de histórias, gêneros e conceitos.
De qualquer modo, é evidente a mistura de gêneros, com mais ou menos intensidade. No caso de Naruto, Hinata gosta do protagonista, que gosta de Sakura, que gosta de Sasuke, que não gosta de ninguém. Qualquer semelhança com os românticos shoujos não é mera coincidência.

E aí? Qual seu gênero preferido?

Até a próxima. By:maki

O potencial dos mangás nacionais

O mangá é mais antigo do que parece. Registros do século XIX já apontavam documentos que poderiam ser considerados esse tipo de quadrinho. Na época, as histórias não contavam um romance ou suspense, eram simples ilustrações da cultura japonesa. Somente com a popularização das HQ's (principalmente as da Disney) e dos cartoons, os primeiros mangás modernos começaram a surgir.

Mesmo com uma leve inspiração nas obras americanas, os japoneses conseguiram uma identidade própria, abusando de onomatopéias, um traço um pouco mais detalhado, expressões exageradas - que transmitiam a emoção do personagem - entre outras características.
Dessa forma, esse estilo ganhou força na terra do sol nascente e aos poucos foi ficando popular, arrebatando centenas de adeptos, até que finalmente o mangá se tornou parte da cultura pop japonesa, como é atualmente.


As variações do mangá tradicional

Com a globalização, esse estilo de quadrinho ficou popular não só no continente asiático como no ocidente também. Editoras deixaram de publicar somente quadrinhos dos "universos" Marvel e DC Comics e começaram a apostar nesse novo gênero. Vieram então empresas especializadas, inúmeros fãs, bonequinhos, games...E também os fanfics!


Não bastava só acompanhar, era preciso escrever novas histórias para seus personagens favoritos. Você tem a liberdade para inventar novos golpes, inimigos e divulgar seus trabalhos para outros fãs.
Com o tempo, histórias originais feitas com esse estilo se tornaram frequentes nesse lado do planeta, coisa que já era comum no próprio Japão, com os Doujinshis. Por lá, tudo é mais fácil, afinal as editoras dão apoio para os doujinshis e muitos talentos são descobertos graças à esse acompanhamento.

Já o inverso ocorre deste lado do globo. Os fanzines (bastante comuns em eventos de anime) têm pouco destaque até mesmo entre os próprios fãs. Seja sincero: Quantos fanzines você leu na sua vida?
Talvez por esse motivo, editoras não se arriscam tanto em lançar mangás nacionais.

É arriscado apostar em séries nacionais?

Acredite: Nem tanto quanto parece! Lógico que nossas próprias séries não devem ser tão longas como as japonesas. Um número razoável de volumes já é o suficiente, afinal ninguém vai produzir games, bonequinhos ou um anime dos nossos títulos. Não precisa ser tão "caça-níqueis" como as produções japonesas. Um bom exemplo é o mangá Hansel & Gretel
que terá penas 3 volumes lançados pela editora NewPOP.

Salvo algumas excessões, como o famoso Holy Avenger, que durou 42 edições. Outra coisa que pode deixar muita gente com um pé atrás é a qualidade do roteiro, desenhos e etc. Estamos sim em um nível inferior ao Japão nesses quesitos, não podemos negar, no entanto existem séries interessantes que garantem um bom divertimento. Isso já é um bom começo.


Se você ficou interessado...

A melhor forma de dar apoio a produções brasileiras é pesquisar grupos que disponibilzam suas histórias na internet. Recentemente foi fundado o projeto "Mangá em Produção
" e certamente devem existir muitos outros por aí. Basta deixar a preguiça de lado e dar uma boa pesquisada. Creio que as editoras tentam trazer títulos do interesse do público otaku e se perceberem que esse mercado dá retorno, com certeza teremos mais títulos brasileiros e de qualidade nas bancas.


By: Maki

Editora JBC: Novo volume de Hikaru no Go chega às bancas

No segundo volume de Hikaru no Go: Na Festa de Fundação do Colégio Haze, Hikaru Shindo conhece Tetsuo Kaga, um praticante de shôgi meio malandro, meio sombrio, que acaba desafiando Hikaru para uma partida de go. Tetsuo, na realidade, foi forçado pelo pai a aprender a jogar go e superar Akira Toya, um exímio jogador, praticamente da mesma idade de Shindo. Mas isso nunca aconteceu.

Desafiado, Hikaru pede ajuda a Sai. O seu desempenho surpreende o estranho jogador de shôgi, que acaba convocando-o para o 3º Torneio Anual de Inverno das Escolas da Região Norte. Trata-se da primeira vez que o garoto participará de uma competição de verdade. Como será que ele vai se sair? Já Akira Toya, que apesar da idade já joga como um profissional, havia perdido duas partidas para o principiante. Mas ele não se contentará com as suas derrotas e irá perseguir Hikaru Shindo.

Hikaru no Go #2
Autor: Takeshi Obata e Yumi Hotta
Nº total de edições:
23
Periodicidade:
mensal
Formato:
13,5 x 20,5 cm
aproximadamente 200 páginas
Preço:
R$ 10,90

By: Maki

Novidades na Shonen Jump

Recentemente, tivemos alguns cancelamentos (Ane Doki, Akaboshi, Neko Wappa! são alguns exemplos) na Shonen Jump e como é de costume, alguns one-shots que atingiram certa popularidade quando foram lançados ganham a chance de substituir essas "baixas" no catálogo de séries da revista.

Dessa vez, as estreias serão Lock On, que começa a ser serializado a partir do dia 22 deste mês, e Kiben Gakuha.
As duas série não possuem um traço diferenciado, mas em contrapartida têm histórias incomuns e interessantes e isso é o que realmente importa para fazer sucesso atualmente.



By: Maki

Toei: Situação de seus animes no Brasil

Se depender de algumas distribuidoras, este ano de 2010 pode ser diferente para os animes aqui no Brasil. No geral, a idéia é fazer aquilo que não pôde ser feito em 2009 e seguir apostando alto nas negociações de suas produções junto a potenciais compradores, mas a maior barreira está na cabeça dos executivos dos canais, que continuam dando preferência a desenhos animados ocidentais e muito pouco espaço a animação japonesa.

Hugo Rosé,
dono da distribuidora Televix (Pokémon, Yu-Gi-Oh!, Dino Rei), declarou recentemente que o consumo de séries de anime na TV aberta cresceu 50% nos últimos 12 meses no Brasil e que o país é um dos que mais exibe esse tipo de produto na América Latina. No entanto, esses dados não passariam de um grande exagero, visto que na prática as emissoras compram, mas os exibem por período de tempo curtíssimo.

Porém, a Toei Animation, que sempre declarou que o Brasil é o seu mercado mais importante no continente, parece ser a única distribuidora que, com muita dedicação, vem conseguindo fechar negociações por seus animes a canais da América Latina e do Brasil com mais sucesso. Vejam agora como anda a situação de algumas séries da Toei Animation:

Os Cavaleiros do Zodíaco - Negociado com a Bandeirantes, a série volta ao canal que foi responsável por trazê-lo de volta a TV aberta após a falência da TV Manchete. O pacote da Toei inclui as 4 séries do anime. Com relação ao horário, isso ainda não esta definido. Já na TV por assinatura, nenhum canal possui interesse pela série por enquanto.

Digimon - A franquia dos monstrinhos digitais vai muito bem no Brasil. A quinta temporada de nome Digimon Data Squad, está sendo exibida na TV paga pelo canal Disney XD, mas estreou bem antes na TV aberta pela Rede Globo. Além disso, foram lançados os DVDs da série no Brasil, sendo o único país do continente a fazer isso até o momento. E não termina ai: A quarta temporada da série, intulada Digimon Frontier, foi comprada pela Rede TV!, que ainda não definiu a data de estreia, e em breve a primeira temporada (Digimon Adventure) será lançada em DVD.

Dragon Ball - A Rede Globo renovou por mais 1 ano o contrato com a Toei Animation para exibição de toda a franquia. A emissora também é a favorita na compra da série "Dragon Ball Z Kai". Enquanto isso, o Cartoon Network possui os direitos de exibição pan regional, mas vem explorando-o mais na Argentina, onde Dragon Ball Z é um sucesso e ganhou inclusive uma versão sem fillers feita pelo canal.

Pretty Cure – O anime feito especialmente para cobrir o sucesso comercial de Sailor Moon parece que
não vai vingar por aqui. Até agora nenhuma emissora demonstrou interesse, apesar da Toei ter oferecido especialmente a Rede Globo em meados do ano passado.

One Piece – Apesar de ser negociada a versão da 4kids, o anime segue no SBT por mais algum tempo e sem previsão de retorno, o que decepcionou profundamente os executivos da Toei pelas poucas semanas em que esteve no ar.

By : Maki

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Pixie Lott está gravando com Joe Jonas

Pixie Lott confirmou, de acordo com o "Digital Spy", que está escrevendo uma música com Joe Jonas. Ela disse que encontrou com o músico do Jonas Brothers em novembro do ano passado, quando decidiram gravar juntos.

"É tão excitante. Eu encontrei Joe no MTV Awards e agora estou trabalhando com ele em Los Angeles. Nós escrevemos uma canção juntos no estúdio, que eu amei", contou.

Pixie planeja lançar seu primeiro disco nos Estados Unidos ainda este ano, intitulado "Turn It Up" e já lançado no Reino Unido em setembro de 2009. Enquanto isso, ela tem se encontrado bastante com Joe: "nós não temos ido para festas, porque não temos idade para os clubes da América - você deve ter 21. Então, a gente sai para jantar. Eu imagino que há muitas garotas com ciúme de mim neste momento. Ele realmente é um garoto adorável", completou.

Em seus primeiros seis meses de carreira, Pixie já abraçou 2 EMA, 1 Variety Club Showbiz Awards e 1 Cosmopolitan Ultimate Women. O primeiro single chegou ao topo da parada britânica, intitulado 'Mama Do (Uh Oh, Uh Oh)'. Veja o clipe:





By: Maki

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Mundo High-Tech: Anime Studio

Agatsuma Corporation construiu o poderoso Anime Studio. Este cenário permite que qualquer um crie rapidamente e facilmente vídeos animados sem perder meses de experiência.

Você só tem que gravar sua animação em um cartão SD de 1 gigabyte que vem incluído, e depois rodar os resultados em uma TV comum e ver como ficou. Claro que você não vai sair gravando um Matrix da vida com esta invenção, mais já é um bom começo no mundo de animes. o melhor de tudo é que o aparelho não precisa de nenhum computador e custa somente $194 aqui. Você pode conferir o vídeo do Anime Studio em ação aqui.


By: Maki

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Baccano! A inovação de velhos clichês

Baccano! É a série de 2007, de Ryohgo Narita. Tem como protagonistas ... e a história fala de... e se passa em um trem, e em ... bem é difícil fazer um resumo técnico desse anime. Quem já assistiu, sabe que a história não gira em torno de um protagonista, um herói, ou uma mocinha em busca de um romance.
E a história não é cheia de mistérios que são desvendados de formas incríveis somente no final, lutas espetaculares, e nem crises românticas. Possui um mistério, que não é totalmente incógnito, possui lutas, e é romântico também. O enredo não possui um padrão normal em animes, por causa da descontinuidade que a trama se desenvolve deixando questões e soluções e até, propositalmente, fios soltos. O passado não é lembrado como parte de uma conclusão de incidentes presentes. O passado, aqui, se mistura com o futuro e o presente, se tornando o tempo real tudo o que já se passou e o que deveria acontecer.

O tempo real seria em 1930, ou em 1931, ou em 1932, ou em 1711, ou em 2001? Cada período datado em que se passa a história, mostra a trajetória dos personagens, explicando como e por que eles estavam ou estarão em um trem nos Estados Unidos e depois como ainda se resolveriam suas vidas.

Confuso, não?

Sim, em alguns momentos você fica muito confuso. Por isso é bom sempre reassistir alguns episódios, para não ficar totalmente confuso.

É, Baccano! é inovador, interessante, mantém elementos sempre presentes nos animes: sobrenatural, romance, lutas, e comédia. Mas há de perceber que o anime inovou velhos clichês, muito velhos. Quem já assistiu os filmes que foram feitos a partir da década de 40, que se passam no Velho Oeste, ou filmes de Máfia, ou comédias antigas, entende do que estou falando. O autor deve ser muito fã destes tipos de produções.

A parte da história se passa no Trem o Flying Pussyfoot, ele é assaltado (pelo Jacuzzi e a Nice), tem lutas (do perseguidor dos trilhos, Ladd Russo). Além da época em que se passa (a maior parte na primeira metade do século XX), os bandidos típicos como Dallas Genoard, a história tem esse tom de Velho Oeste, só faltou o Xerife.

E o conflito entre os Russo e os Gandors. Elementos tipicamente americanos no estilo nipônico: Mafiosos, Gangsters que assaltam o trem, Trapalhões: Issac Dian e Miria Harvent são os típicos ladrões atrapalhados mas que não possuem má índole e mudam as vidas das pessoas que encontram; investigação: a instituição como o Dayli, vendedores de informações, parte dos fios soltos é a identidade do chefe dessa empresa; um vilão com um plano maléfico: Szilard queria comer os imortais, queria fabricar o Elixir da imortalidade e ganhar dinheiro. É o típico vilão super malvado que arquiteta tudo; o anime não deixa de ser sádico, a cena em que mostra o Czes levando um tiro na cabeça, logo no primeiro episódio é meio chocante.

O anime tem a própria irreverência como meio de se apresentar. A abertura é animada, e apresenta a maioria dos personagens. E no primeiro episódio ao estilo “Neófito e o Mestre” mostra a menina Carole o que vai se passar na história.

Enfim... O que não é legal em Baccano!?


By: Maki

Anime: BLADE OF THE IMMORTAL

Olá.
Hoje, para complementar a postagem que fiz sobre o magnífico mangá BLADE - A LÂMINA DO IMORTAL, vou falar do anime baseado na série.
Algum tempo atrás, lá pelo ano de 2007, li em um site a notícia de que BLADE iria ser adaptado para o anime. Na verdade, não achava que BLADE pudesse ser transformado em anime. A arte de seu autor, Hiroaki Samura, é muito diferenciada. Como transformar em anime os desenhos de Samura, que mistura lápis e nanquim?
Mas não se pode subestimar os japoneses, baby. Para o bem ou para o mal.
O anime de BLADE estreou em 2008. Foi produzido pelo estúdio Bee Train, com direção de Koichi Mashimo. Inicialmente, a série deveria ter 26 episódios. Mas, por motivos obscuros, só foram produzidos 13 capítulos. Um dos motivos apontados por alguns era que o estúdio Bee Train não era de confiança. Ou talvez tenha sido o próprio anime, que não causou tanto impacto quanto o mangá?
Em primeiro lugar, a violência da série foi "suavizada" para não chocar os espectadores. Nada, portanto, das mortes "espetaculares" mostradas no mangá. Além disso, o anime é muito escuro, sombrio. O visual dos personagens é bem clássico, não há nenhuma ousadia visual. É um anime como muitos que a gente é acostumado a ver, pura e simplesmente. E não vemos o Manji irreverente e desbocado do mangá - o herói está muito frio e meio apagado.
No entanto, com algumas pequenas diferenças, a essência da história do mangá é mantida - o anime é fiel, mas não muito, ao mangá. O discurso de Samura para abalar o código de ética dos samurais, o bushido, foi de certa forma mantido. Uma das preocupações foi justamente manter a essência da história - mas não espere reconhecer com facilidade sequências do mangá. Elas existem, mas não são fáceis de encontrar pelos episódios.
A história é a mesma: Manji é um samurai errante que possui em seu corpo um tipo especial de vermes do sangue que regeneram qualquer ferimento de seu portador. Assim, Manji não pode morrer. Após ter sua irmã louca assassinada, Manji resolve matar mil malfeitores para poder morrer. Aí, ele é "contratado" pela jovem Rin Asano para ser o guarda-costas dela; Rin viu seus pais serem assassinados na frente dela, pelos membros de uma escola chamada Itto-Ryu; e decide se vingar deles. Bem, até aí vocês sabem.
Bom, o anime adapta os quatro primeiros volumes japoneses do mangá - as edições correspondentes são as edições da 1 à 8 - e mais alguns trechos do volume 5 japonês - os números 9 e 10 brasileiros. Quer dizer, vai desde o início, com Manji executando o padre assassino Joni Oufutsu, até o diálogo entre Rin e Kagehisa Anotsu, o líder da Itto-Ryu e algoz dos pais da garota.
Muitos dos personagens do mangá aparecem; até mesmo os membros da gangue Mugai-Ryu - Gyiti, Shira, Hyakurin e Shinriji - aparecem, mas sua participação na trama do anime é inútil. Talvez, enquanto o anime era produzido, os produtores não soubessem o rumo que a série tomaria; portanto optaram por fazer a Mugai-Ryu aparecer desde o início da série. No entanto, eles não encontram com Manji e Rin por causa da paralisação do anime. As ações da Mugai-Ryu são como uma história paralela, mas independente do restante da trama - até certo ponto.
Mas os combates entre Manji e os membros da Itto-Ryu aparecem: contra Kuroi Sabato, contra os guerreiros no jardim do artista Souri, contra Taito Magatsu, contra Eiku Shizuma, contra Makie Tachibana e contra Araya. Ressalvas: o combate entre Manji e Kuroi Sabato foi estendido além do necessário; no mangá, Rin não posa para Souri; e o combate entre Manji e Taito ficou menos emocionante que no mangá. E a luta de Manji e Rin contra Araya se dá, no mangá, depois que Rin encontra Anotsu. E a carga dramática do anime é excessiva. Sem falar que a ação da série, de certa forma, é muito apressada.
Ressalva ainda para a abertura e o clipe de encerramento, que mostram um possível spoiller: visões de uma cidade moderna japonesa, possivelmente demonstrando que Manji poderá viver até o futuro em sua saga em busca da morte.
Tirando esses pequenos deslizes, o anime não é total perda de tempo. Não! A animação é boa, casa bem a ação; e a trilha sonora é belíssima. Além disso, o final da série fica em aberto, abrindo possibilidade para que, futuramente, uma segunda temporada venha a ser produzida. E talvez inicie o arco da Mugai-Ryu.
Para quem quiser conferir com seus olhos o resultado do esforço, o melhor site para baixar os 13 episódios é o Anime House (http://www.an-house.net/). A ressalva, no entanto, fica por conta da legendagem, feita pelo fansubber Psy-Fansub, que parece ter sido feita às pressas.
Para encerrar, mais uma arte baseada em BLADE. Desta vez colorida: Manji e Rin.


By: Maki

A GARRA CINZENTA - nosso primeiro HQ de terror

Olá.
Hoje, vou falar de um clássico dos quadrinhos brasileiros.
Muito já se falou nos dias de hoje dessa história. Vou então me juntar à lista...
Vou falar de A GARRA CINZENTA, considerado por muitos especialistas a primeira HQ de terror do Brasil, antes mesmo de o gênero explodir por aqui em meados dos anos 50.
A GARRA CINZENTA, que começou a ser publicado em 1937 no suplemento A Gazetinha, do jornal Gazeta de São Paulo, fez um sucesso tão grande em sua época que chegou a ser exportado para o México, a Bélgica e a França. Porém, os franceses acharam, de início, que a HQ fosse mexicana, e não brasileira. A descrença nas HQ brasileiras, portanto, não é de hoje.
Outra curiosidade da obra fica por conta de seus autores. A obra foi desenhada por Renato Silva (1904 - 1981) e escrita por Francisco Armond. A bem da verdade, Francisco Armond - do qual até recentemente se sabia apenas que era jornalista - era o pseudônimo usado por Helena Ferraz de Abreu, que, junto com o marido, Manoel Ferraz (Manoel ou Maurício? Em alguns lugares consta Manoel, em outros Maurício), dirigia a Livraria Civilização e os jornais Gazeta de São Paulo e Correio Universal, do Rio de Janeiro. Na Gazetinha, foi publicado ainda Nick Carter, também escrita por Helena Ferraz/Armond e desenhada por Renato Silva, e as obras de Messias de Mello, tais como Audaz, o Demolidor e Pão Duro. Já no Correio Universal, foram publicadas duas obras do historiador e pintor Francisco Acquarone, ambas em formato álbum: João Tymbira em Redor do Brasil e O Guarani, a primeira adaptação para HQ do romance de José de Alencar que se tem notícia. Como se nota, o casal Ferraz também deu uma importante contribuição para a história das HQ nacionais.
A propósito da identidade secreta de Francisco Armond, ela só veio a público através de uma pesquisa realizada por Sérgio Augusto, cujo resultado seria depois publicado na revista Mundo dos Super-Heróis no. 9, de 2008. O artigo foi escrito por ninguém menos que Gedeone Malagola, o criador do herói Raio Negro. Helena Ferraz também assinava poemas como Álvaro Armando (junção dos nomes de seus dois filhos).
Bem, mas o importante é que A GARRA CINZENTA é nossa primeira HQ de terror. A bem da verdade, trata-se de uma história policial, mas com níveis de violência, mistério e suspense elevados para sua época. A quadrinização não tem o mesmo dinamismo das histórias de hoje. Parece mais uma série de ilustrações legendadas, que não formam uma sequência envolvente, cinematográfica. No entanto, além das legendas, os personagens falam através de balões. Alguns personagens, entretanto, parecem não ter mais que uma expressão facial, deixando a expressão corporal falar por si. Mas é nítido que Renato Silva tinha um bom domínio do claro-escuro, dando um clima noir ao roteiro de Armond/Ferraz. E as sequências de ação não deixam a desejar.
A história trata de um gênio criminoso que aterroriza uma cidade. Pelos nomes usados nos personagens, se deduz que a história, provavelmente, passa-se nos EUA - já que os filmes de mistério produzidos na época eram os que vinham dos EUA, e o Brasil não possuía uma tradição em histórias policiais.
No início, a polícia tenta saber quem é o misterioso criminoso que comete assassinatos na cidade. Todas as vítimas, antes da morte, recebem um cartão com uma garra desenhada. À frente das investigações, está o inspetor Higgins. Após o assassinato de um empresário, ele consegue uma pista junto ao filho da vítima - que trabalhava para uma organização criminosa secreta. Essa organização é comandada por ninguém menos que o Garra Cinzenta, um gênio criminoso que utiliza uma máscara de caveira. Extremamente maquiavélico, o Garra Cinzenta ainda utiliza parafernálias científicas à frente de sua época - como plataformas elétricas, pistolas de ar comprimido e até um protótipo de televisão. Além disso, ele tem como ajudantes Flag, um estranho robô gigante, e a Dama de Negro.
No decorrer da história, aparecem inclusive monstros - além de Flag -, chineses, máquinas, alçapões, passagens secretas e belas mulheres. Tudo o que não pode faltar em uma história do gênero. Com exceção, é claro, do sangue. Mas o Garra Cinzenta mostra por que é considerado o nosso primeiro anti-herói.
A GARRA CINZENTA tem mais de 100 capítulos de uma página. Todos esses capítulos foram reunidos pela primeira vez em 1988 por Worney Almeida de Souza, na revista Seleções da Quadrix no. 3, hoje esgotada. Hoje, existe uma versão em PDF disponível para download na internet - reunindo metade da série, entretanto. Mas bom para quem quiser conhecer. Essa HQ pode ser encontrada no site Nostalgia do Terror (www.nostalgiadoterror.com/).
Em tempo: nesse mesmo site, podem ser encontrados também biografias de autores, amostras de suas obras e outros quadrinhos clássicos do terror brasileiro para download. O gênero terror foi um dos que mais fez escola no nosso país, e consagrou nomes como Eugênio Collonese, Gedeone Malagola, Júlio Shimamoto, Nico Rosso, R. F. Luchetti, Rodolfo Zalla e muitos mais. No Nostalgia do Terror, você fica conhecendo um pouco sobre cada um deles.
Para encerrar, um novo desenho que fiz do Garra Cinzenta, desta vez envolvido em sombras.
Conheçam e prestigiem nossos quadrinhos! Vocês com certeza não irão se arrepender.

By:Maki

BLADE - A LÂMINA DO IMORTAL

BLADE - A LÂMINA DO IMORTAL
Esse mangá, cujo nome original é Mugen no Juunin, foi criado em 1994, por Hiroaki Samura, e publicado na revista Afternoon, da editora Kodansha. Samura é um daqueles autores de mangá que nunca aparecem em fotos - avesso ao estrelato, ele recusa-se a ser fotografado ou aparecer em público. Até o momento, Samura está devendo o quinto e último arco da história. Foi lançado no Brasil em 2004, pela editora Conrad, mas infelizmente a publicação foi interrompida na edição 38.
Tecnicamente, BLADE OF THE IMMORTAL - o nome que o mangá recebeu no ocidente - é um gekigá, ou seja, um mangá dirigido ao público mais "maduro", pois a história não tem traços de humor, tem violência em doses cavalares e uma arte diferenciada.
Bem, o que mais surpreende em BLADE - o nome que recebeu no ocidente - à primeira vista é a arte. Samura mistura duas técnicas nas páginas do mangá: desenhos à lápis diretamente no papel em alguns quadros - alguns dos mais importantes - e o restante artefinalizado a nanquim, cheio de hachuras. Mais: as cenas mais violentas ele transforma em quadros elaborados como antigas pinturas japonesas - Samura é admirador confesso de Katsushita Hokusai, o famoso gravurista japonês que cunhou o termo mangá. Nem precisa dizer que o sangue escorre pelas páginas.
A história é surpreendente, pois Samura usa o enredo clássico de samurais para abalar o tradicional e pomposo discurso do bushido - o código de conduta dos samurais. Consequentemente, os personagens falam como gangues de rua de nossos dias, e não seguem nenhuma regra. Faz assim um contraponto a outro mangá lançado na mesma época no Brasil, o Vagabond de Takehiko Inoue, que apesar de tratar da mesma temática, é muito diferente de BLADE.
Bem. A história de BLADE se passa no Japão feudal, uma época de instabilidade política e violência, onde os samurais faziam todas as barbaridades possíveis em nome de seus senhores. Trata da saga do samurai Manji. Ele possui uma condição especial que o torna um personagem diferencial: é imortal - mas não porque ele quer. Conhecido como Hyakurin-Guiri (o matador de cem pessoas, referência ao número de guerreiros que ele matou até ali), ele havia matado seu próprio senhor, que se mosstrava corrupto, e, durante a perseguição que sofreu, acabou matando o marido de sua irmã mais nova, Machi - na frente dela. Com isso Machi acabou ficando louca, e sob os cuidados de Manji. Seria motivo para que Manji fizesse o hara-kiri - o suicídio ritual - , mas uma velha, chamada Yaobikuni, implantou no corpo de Manji uma espécie de verme do sangue - o chamado kessenchu - que pode curar qualquer ferimento sofrido pelo hospedeiro, e permite regenerar partes do corpo que sofreram mutilação. Com isso, Manji torna-se praticamente imortal, assim como Yaobikuni (cujo nome significa "velha de oitocentos anos", e acreditem, é a idade dela!), que também tem os vermes dentro dela, e assim não pode morrer.
No início da história, Manji executa espetacularmente Joni Oufutsu (nome que homenageia Johnny Rotten, o vocalista da banda inglesa Sex Pistols), um padre católico assassino. O irmão de Joni, Shido Hishiyasu (homenagem ao guitarrista dos Pistols, Sid Vicious), para se vingar, rapta e mata Machi na frente de Manji - e, a seguir, é executado, junto com seu bando, pelo samurai. Desde esse trágico incidente, Manji, que não pode mais largar a espada, faz um acordo com Yaobikuni: para poder se livrar dos kessenchu e morrer, o samurai promete matar mil malfeitores.
Manji tem o corpo cheio de cicatrizes - como a que ele tem sobre o nariz - , é caolho - ele perdeu o olho direito durante a batalha contra o cunhado - e guarda dentro das roupas um verdadeiro arsenal de armas exóticas e letais - muitas delas pegas dos adversários que matou. Também é desbocado - fala muitos palavrões - e sarcástico quando quer. Não está nem aí para as regras de conduta samurai - como a de se banhar. Na sua roupa, está marcado o símbolo da suástica - porém, Manji não é nazista. Na verdade, os nazistas deturparam o sentido original sa suástica, um dos símbolos mais antigos do mundo. Não por acaso, a suástica é uma forma de escrever, em japonês, o nome do personagem.
Bem. O primeiro capítulo é mais ou menos isso aí. É aí que entra em cena a outra protagonista da série, Rin Asano. Uma garota, filha do dono de um dojo de artes marciais chamado Mutenichi-Ryu, que no dia de seu aniversário de catorze anos teve seus pais assassinados pelos membros de um dojo rival, a escola Itto-Ryu, liderada pelo jovem e obstinado Kagehisa Anotsu, que pretende destruir todos os estilos de artes marciais existentes e imperar com um estilo que integra todos os outros. O motivo para o pai de Rin ter sido vitimado foi um incidente ocorrido com o avô de Anotsu, que foi expulso da Mutenichi-Ryu simplesmente por descumprir as regras da escola.
Dois anos após o ocorrido, Rin está disposta a começar sua vingança contra Anotsu. O problema é que Rin domina apenas uma técnica, as "vespas douradas mortais", onde ela atira uma porção de punhais escondidos em seu quimono. Yaobikuni, que encontra Rin no cemitério, recomenda que a garota procure um guarda-costas para ajudá-la em sua vingança. É aí que Rin encontra Manji. A princípio, o samurai não quer ajudá-la por não ter garantias de que o pessoal da Itto-Ryu são mesmo malfeitores - no entanto, Manji reconhece em Rin o semblante da falecida irmã, e resolve ajudá-la a rastrear e eliminar os algozes de seus pais.
A primeira vítima de Manji e Rin é Kuroi Sabato (nome que homenageia a banda americana Black Sabbath). Além de grandalhão, Sabato é poeta e sádico - tem o estranho fetiche de costurar nos ombros as cabeças embalsamadas das mulheres pelas quais se apaixona. Uma delas foi justamente a mãe de Rin, e quis que a garota se suicidasse na frente dele, porque é apaixonado por ela. Manji vence, mas não sem sofrer um pouco antes.
Em outra ocasião, Manji e Rin encontram Souri, um ex-agente secreto que dedica-se à pintura. Eles procuram Souri para pedir ajuda, mas ele, vaidoso e sempre em busca de um ideal de beleza, se recusa. Após uma incrível batalha com homens da Itto-Ryu (que tentam vingar Sabato), no entanto, Souri, arrependido, após executar um guerreiro que destruiu uma pintura em que o artista estava trabalhando, resolve dar a Rin uma porção de dinheiro para que ela continue sua jornada.
Mais tarde, Manji tem um combate com o espadachim Taito Magatsu, para recuperar uma espada do dojo de Rin. Taito foi o único até aqui a escapar vivo, mas ferido. Taito é um membro contrariado da Itto-Ryu, que possui aversão aos samurais justamente porque sua irmã foi morta por samurais.
O adversário seguinte da dupla é Eiku Shizuma, que, assim como Manji, possui os kessenchu no corpo. Este quase venceu Manji, pois ele conhece o kessensatsu, um veneno, a única coisa que pode destruir os kessenchu. Manji sofre bastante ao ser contaminado com o kessensatsu, mas consegue ser curado por Rin, que a seguir é raptada por Shizuma - ele coage uma velhinha a se passar por Yaobikuni. E em tempo de lutar contra Shizuma, que, contaminado com o veneno, é morto esquartejado.
A adversária seguinte de Manji é Makie Otono Tachibana, uma habilidosa guerreira que atua como prostituta. Curiosamente, éla é a "ídolo" de Anotsu, quer dizer, é muito admirada pelo fundador da Itto-Ryu. No primeiro embate contra Manji, Makie é derrotada, mas mais tarde após uma "conversa" com Anotsu, ela vê o mundo de outra forma - e quase acaba com Manji no segundo combate. Felizmente, Manji é salvo do pior por Rin, e Makie sai da Itto-Ryu.
Manji resolve, após esse embate, resolve treinar Rin. É aqui que constatamos que a garota é uma pessoa de espírito fraco, que chora por qualquer motivo. Ainda mais que Manji chega a ser duro com ela. Rin, enquanto se banhava no rio, encontra-se com ninguém menos que Anotsu. Ela tenta matá-lo, mas é dominada facilmente. Anotsu não a mata, mas após uma conversa com Rin, faz a garota questionar se a sua vingança é válida ou não.
A seguir, Manji e Rin se encontram com Araya, um fazedor de máscaras e antigo algoz de sua mãe. Ele tem um filho, Renzo, que não sabe da vida dupla do pai. Rin conhece Renzo em um festival, e através dele chega a Araya, que quase a mata. O combate entre Manji e Araya é violento e no pequeno espaço da casa do artesão. Rin, felizmente, consegue impedir que Renzo trilhe o caminho da vingança, após presenciar a morte do pai e "matar" Manji trespassado por uma lança. Quer dizer, Rin faz Renzo acreditar que matou mesmo Manji.
Rin, a partir daí, resolve superar suas fraquezas e, após se questionar bastante, tocar sua vingança adiante.
É aí que entra outra turma de personagens muito peculiar: uma gangue conhecida como Mugai-Ryu, que também tem a pretensão de eliminar a Itto-Ryu. Seus membros mais importantes são: o frio Gyiti, habilidoso no uso de uma espécie de foice com corrente; o insano Shira, que sente prazer em torturar seus adversários, e que não poupa mulheres nem crianças (uma de suas vítimas é uma prostituta que namorava Taito Magatsu; a morte dela faz o espadachim reconsiderar sua saída da Itto-Ryu); a misteriosa Hyakurin, uma mulher de cabelos dourados, perita no uso de uma espécie de besta de pulso; e Shinriji, o braço-direito de Hyakurin, um homem fracote. Eles propõem uma aliança com Manji e Rin para matar Anotsu, que naqueles dias sairia da cidade de Edo (antigo nome de Tóquio) para ir a Kaga tratar de negócios. Porém, os dois descobrem que essa aliança pode não ser um bom negócio...Bem, eu só li o mangá até o número 14, e pouco sei do que acontece dali em diante. Mas o pouco que li emonstra que BLADE é espetacular. Os personagens não podem ser diretamente classificados como heróis ou vilões, pois podem ou ser vítimas das circunstâncias ou simplesmente lutarem por um ideal que julguem nobre. Mas se os objetivos de cada um são mesmo nobres ou não, cabe aos leitores decidir.
As sequências de luta não deixam a desejar. A arte de Samura chega a ser impactante. E ele ainda enriquece as edições com poemas escritos por ele mesmo, comentários irônicos e engraçados ao leitor, e uma seção especial, a "Loja de Armas 24 Horas", onde ele dá explicações sobre as armas usadas pelos personagens da série.
Talvez o maior pecado da série sejamalgumas soluções que parecem "forçadas", os diálogos longos que se estendem por muitas páginas - a tradicional lengalenga - e algumas sequências que chegam a ser cansativas, "paralisando" o mangá em alguns momentos.
Não é difícil encontrar em sebos ou gibiterias edições de BLADE. Para quem acha que mangá é tudo igual, eis uma amostra que pode melhorar os horizontes de quem gosta dos quadrinhos japoneses. Eu recomendo BLADE.
Na próxima postagem: BLADE, o anime. Sim! BLADE ganhou uma versão em anime! É dela que vou falar na próxima postagem.
Para encerrar, um desenho que eu fiz do herói Manji e suas diversas armas. Um herói que passa por cima de todas as regras. Num combate, para quê regras?


By: Maki

SBT transmitirá Blue Dragon no Brasil


O traço característico de Toriyama está em Blue Dragon

O traço característico de Toriyama está em Blue Dragon
O SBT adquiriu o direito de transmissão de Blue Dragon, desenho japonês criado por Akira Toriyama, o criador da série de desenhos "Dragon Ball" e desenhista de personagens de jogos como "Dragon Quest".

Blue Dragon é um projeto de multimídia que foi lançado no Japão tendo como carros-chefe o game para XBox 360 e o anime, cuja primeira temporada durou 51 episódios. Inicialmente, o anime seria transmitido pela Rede Globo a partir de abril desse ano, mas as negociações sofreram reviravoltas e a emissora de Silvio Santos venceu a disputa contra a rival.

A emissora paulista adquiriu a primeira série e deverá estreá-la ainda no primeiro semestre. Até o momento não foi confirmada a data de início das dublagens.

By: Maki

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Triste e penoso...

Se depender do desejo de Jamie Campbell Bower, que vive um dos líderes dos Volturi, Caius, em Lua Nova, o cineasta Tim Burton vai dirigir o quarto episódio da saga "Crepúsculo" - "Amanhecer". O ator expressou claramente sua vontade de ver o diretor com quem trabalhou em "O Barbeiro Demoníaco", no comando do novo filme.
Burton preferiu despistar e deu uma gargalhada dizendo que Bower estava sendo "tendencioso" por já ter trabalhado com ele antes. "Mas é bom escutar essas coisas", completou ao ser entrevistado pela MTV, na abertura da retropesctiva sobre o seu trabalho no Museu de Arte Moderna de Nova York.

Sinceramente, nao consigo ver Tim em nenhum dos livros da saga crepusculo amenos que ele mude totalmente essa ''historinha''. Não gostei.¬¬


By:Ana Morbid' (e pra quem tem duvidas, sim, odeio crepusculo e panz.)

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Como Vestir se no Estilo Harajuku

Em primeiro lugar, devemos deixar claro que "Harajuku" não é o nome do estilo, e sim da região onde jovens adeptos de diversos estilos exibem suas vestimentas elaboradas. Como muitas modas de rua, é difícil caracterizar, principalmente por causa de sua constante evolução e muitas manifestações.

Passos

  1. Compras em uma eclética botique Harajuku
    Compras em uma eclética botique Harajuku
    Misture diferentes tendências. Em Harajukku, misturar estilos diferentes e cores e padrões que não combinam são práticas encorajadas - você pode fazer o que quiser, enquanto sua vestimenta for a expressão sincera de sua individualidade (veja nas Dicas).
  2. Familiarize-se com as variações de estilo no distrito Harajuku. É impossível apontar um só estilo em Harajuku. Muitos estilos se originaram ou se desenvolveram nas ruas de Harajuku, e muitas garotas (e garotos) de lá integram um ou mais destes estilos em suas roupas.
    • Gothic Lolita usa roupas criando a semelhança de uma boneca da era vitoriana. Delicadeza é uma das palavras-chave para o estilo.
    • Cosplay é o nome dado à prática de se vestir como personagens de animes, games e integrantes de bandas.
    • O estilo Decora traz cores brilhantes, exuberância e acessórios dos pés a cabeça. Você se decora com brinquedos plásticos e joalheria, e não é incomum escutar os penduricalhos batendo uns nos outros enquanto a pessoa anda.
    • Kigurumi são os "pijamas" bonitinhos. Muitas vezes trazendo a forma de personagens de animes infantis.
    • Wamono significa misturar roupas tradicionais do Japão com moda ocidental.
  3. Vista-se em camadas. Uma das marcas de Harajuku é a sobreposição. Casacos, vestidos, jaquetas sobre camisetas ou blusas, vestidos com calças, e por aí vai. Vestir roupas em camadas (ou dar a aparência de camadas ao usar roupas com babados, por exemplo) permite que você misture uma grande variedade de estilos, o que dá mais dimensão a sua vestimenta.
  4. Personalize suas roupas. Roupas de segunda mão e estilos pessoais são ingredientes comuns em uma roupa de Harajuku. Gostou daquela saia florida, mas acha que ela vai ficar mais bonita com uma fita presa, dando uma linha de cintura mais irregular? Pegue a tesoura e faça suas roupas únicas. Ou vá adiante, e faça suas próprias roupas. Cortar o tecido para dar ângulos e decotes ousados pode fazer até um vestido preto básico parecer divertido e marcante.
  5. Acessórios. Use acessórios divertidos e diferentes, como cintos, brincos, presilhas, joalheria e bolsas. Acessórios podem ser coloridos e gritantes, e não têm que combinar com sua vestimenta. Falando em gritante, em decora, um estilo em particular, os acessórios são presentes em todo o corpo, e objetos como sinos e guizos são usados para dar uma dimensão sonora ao guarda-roupas.
  6. Faça o que quiser com seu cabelo e maquiagem. O estilo Harajuku não termina nas roupas. Tranças e outros penteados "bonitinhos" são populares, assim como tingir os cabelos. Maquiagem criativa, teatral pode ser uma adição divertida.
  7. Vista o que pareça bem para você! O estilo Harajuku não é um protesto contra a moda e o mercantilismo (como o movimento punk é), mas um estilo de se vestir do modo que cada um acha melhor. Se você acha que bolinhas coloridas e arco-iris ficam bem com um vestido liso, mande ver!
  8. Sorria e diga, chizu! Vestir-se no estilo Harajuku vai atrair a atenção de pessoas que não estão acostumadas com o sofisticado senso de moda internacional. Se a atenção não for positiva, sorria e continue na sua. Mas se as pessoas fizerem perguntas ou pedirem para tirar uma foto, faça uma pose! As pessoas em Harajuku têm orgulho de seu estilo livre, e você deve ter também.


Dicas

  • Muitas pessoas cofundem Harajuku com "vestir tudo junto." Apesar da mistura de diferentes estilos parecer estranho, é importante tomar muito cuidado com seu estilo. Se estudar como as pessoas se vestem em Harajuku, você vai ver que as roupas são escolhidas cuidadosamente para criar uma certa imagem, o que uma mistura aleatória e impensada nunca poderia fazer.
  • O estilo Harajuku muda muito rápido. Mantenha-se a par da evolução lendo publicações como a FRUiTS e Style-Arena.jp (veja abaixo). Estas publicações e outras oferecem uma grande diversidade de imagens do estilo Harajuku e são atualizadas mensalmente ou semanalmente. Se quiser se vestir no estilo Harajuku, veja as fotos, elas lhe trarão muita inspiração.
  • O estilo Harajuku é também chamado de moda FRUiTS para os que seguem a revista, mas nenhum dos termos são usados pelos japoneses que vivem o estilo quando se descrevem.
  • Ao contrário da crença popular, Harajuku não é só para garotas. Apesar de algumas variações do estilo funcionarem melhor para mulheres (como o Gothic Lolita), muitos dos estilos são neutros. Afinal, é sobre vestir-se e sentir-se bem com suas roupas - porque as meninas devem ter toda a diversão?


Avisos

  • definitivamente NÃO existe o "estilo Harajuku", pois em Harajuku encontramos diversos estilos diferentes.
  • NÃO existe o estilo "Fruits". Este é o nome do livro que tem como tema os diversos estilos de Harajuku.
  • Gothic Lolita NÃO é gótico e NÃO é "lolita" (no sentido normalmente atribuido para a palavra). Não se trata de ser obscuro e sensual, e sim, misterioso, elegante e principalmente delicado.
  • seja você mesmo,não desista em frente da primeira crítica.
By: Maki